Explicamos há algumas semanas o que é e para que serve um organograma empresarial. Aproveitando o embalo do tema, vamos hoje mostrar os modelos dos organogramas mais comuns para que você possa escolher e montar o seu, de acordo com a dinâmica da sua empresa.
O organograma tradicional, como o próprio nome diz, remete à ideia de empresas cujas estruturas seguem uma linha mais tradicional, hierárquica e, de certa forma, rígida.
Nele, quanto maior for a autonomia e a responsabilidade exigida por determinado cargo ou setor, maior será a altura da posição desses no organograma. Essas posições serão representadas por retângulos distribuídos de forma vertical e interligados por linhas que representam tanto a comunicação como a hierarquia entre os diversos cargos e setores, conforme o modelo a seguir.
Como podemos perceber, o Presidente ocupa a posição mais alta do organograma e, a ele, respondem diretamente o Diretor Comercial, o Diretor Administrativo e o de Produção. O mesmo acontece em relação aos Gerentes quanto aos seus respectivos Diretores.
Diferente do anterior, ele não tem a preocupação de retratar a estrutura hierarquia da empresa e sugere uma ideia mais colaborativa e participativa entre as diversas áreas que são representadas por círculos concêntricos. Sua autoridade maior encontra-se no seu círculo central. O organograma circular é o mais usado em instituições modernas onde se quer ressaltar a importância do trabalho de grupo e do contato de clientes com determinados setores da empresa e até mesmo com a direção.
Esse modelo é caracterizado por economizar espaço e por suavizar a apresentação da estrutura organizacional.
Sua estrutura é bem parecida com a do Organograma Tradicional, porém é usado para representar a estrutura das organizações que não apresentam uma definição clara das unidades funcionais, mas somente dos grupos de trabalhos que podem ser temporários e, por essa característica, oferecem grande flexibilidade estrutural.
Esse modelo se enquadra melhor em empresas com estrutura dinâmica e mutável e orientação administrativa por projetos, como consultorias, empresas de engenharia, etc.
Muito utilizado atualmente e bem semelhante ao tradicional, esse modelo, entretanto, representa as relações funcionais e não hierárquicas. É o mais racional de todos os modelos.
Diferente da maioria dos modelos, ele apresenta a relação entre os cargos e a execução de suas respectivas atividades. Sua estruturação pode ser bem complexa devido a possível variedade de rotinas existentes em uma empresa, porém, uma vez estabelecido, permite uma análise bem objetiva da estrutura representada. Por sua natureza, esse modelo é mais adequado a empresas de estrutura rígida, formal, onde cada um exerce estritamente o que é de sua responsabilidade e com pouca margem para a criatividade.
Nesse organograma, também representado por retângulos, os cargos são distribuídos com a utilização de barras com tamanhos diretamente proporcionais à importância da autoridade de cada um. É pouco utilizado, uma vez que não permite a visualização das relações entre os órgãos, mas apenas do nível hierárquico (quanto mais alto o cargo, maior será e mais alto estará seu retângulo).
Lembre-se sempre de que estes são apenas desenhos e representações que ajudarão na gestão do seu empreendimento. Tome nota e organize a sua equipe tendo sempre em mente o respeito aos funcionários e a compreensão das particularidades de cada funcionário.