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Seja igual ao Uber, não igual ao taxista.

December 5, 2015
min de leitura
Rafael Heringer
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Na palestra sobre Marketing Digital para Contadores, uma pessoa me perguntou o que eu achava sobre um serviço de contabilidade online que pratica preços bem abaixo do mercado. E se isso seria comparável ao Uber no setor. Acho válido expor aqui uma reflexão sobre as mudanças que estão ocorrendo em diversos segmentos.

Há alguns anos seria impensável dizer que a maior rede hospitaleira do mundo não é dona de nenhuma propriedade. Ou que a maior empresa de transporte não é dona de sequer um veiculo. Mas hoje, após o anúncio de mais um investimento bilionário do Uber, a empresa passa a valer U$ 62 bilhões de dólares. Alguns bilhões a mais até do que as próprias montadoras de carros. Por quê? Porque no mundo inteiro, há décadas, taxistas são conhecidos como maus motoristas, como malandros que te enrolam para pegar o caminho mais longo, como pessoas grosseiras. Independente da cidade, taxistas parecem ser um mal urbano.

E ao contrário de empresas, eles nunca se importaram com a reputação que têm coletado ao longo dos anos. Até que…

A CONCORRÊNCIA CHEGA.

E ai, invés de repensar seu modelo de negócios, reavaliar seu atendimento aos clientes ou se reorganizar internamente para ganhar eficiência, resolvem atacar de forma agressiva a concorrência. Em vez de entender a demanda e se adaptar, tentam reprimi-la contra a vontade do próprio cliente. Só a história dirá o que vai acontecer. Mas o que vemos hoje é a adoção rápida de uma alternativa de transporte que acabou sendo alavancada pela mídia negativa que os taxistas estão alimentando.

 

Algumas lições que podemos aprender com a briga Uber X Taxi

 

Saiba ouvir a demanda

Sabemos hoje que as mudanças ocorrem rapidamente em todos os mercados. É preciso estar atento caso exista um ponto fraco em um segmento. Por exemplo, se sabemos que muitos clientes não valorizam os serviços contábeis, é preciso reverter esse cenário.

Saiba ouvir o seu cliente

Independente da opinião genérica do segmento, é preciso escutar os clientes de perto. É preciso estar aberto ao diálogo honesto, entender o que vai mal e pensar em uma solução que seja boa mutuamente. Se o seu cliente está reclamando do seu serviço, leve-o a sério e investigue o que precisa mudar.

Saiba se reinventar ou se reorganizar

Esteja sempre buscando novas soluções e maneiras de trabalhar. Nenhum segmento irá conseguir sobreviver às mudanças da tecnologia se não souber se adequar e tirar proveito do que ela traz de melhor.

 

Contadores, usem a tecnologia contábil a seu favor para redefinir sua relação com seus clientes, para reduzir os custos internos e garantir maior agilidade. Principalmente, aceitem o desafio de inovar e de estar à frente das mudanças necessárias.

 

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